00:00 – 01:00
Nesta seção do vídeo, Krishnamurti e os cientistas discutem a possibilidade de uma ação que não seja limitada pelo conhecimento. Eles exploram as limitações do conhecimento e como isso leva à divisão e ao conflito. A conversa adentra a distinção entre a inteligência nascida do pensamento condicionado e uma inteligência que opera além do pensamento. Enquanto alguns expressam ceticismo, o palestrante sugere que é de fato possível perceber sem a interferência do pensamento. Os participantes enfatizam a importância de observar a própria mente e investigar se há uma ação que não seja limitada e não esteja ligada ao conhecimento.
00:00 Nesta seção do vídeo, o Dr. Hancke sugere um diálogo amigável em que os participantes abordem as questões com hesitação, em vez de afirmações. A discussão gira em torno da possibilidade de o cérebro estar em um estado de não registro e da importância de lidar com fatos em vez de teorias ou especulações. Eles mencionam o fato de que o cérebro funciona no momento presente para a comunicação, mas usar o termo “cérebro” em si é considerado uma inferência teórica. A conversa então se volta para a questão de se a percepção está conectada ao cérebro ou separada dele.
00:05 Nesta seção, os participantes discutem o fato de experimentar dor e o desejo de se libertar dela. Eles questionam como abordar esse fato e se discutir a dor sem realmente vivenciá-la se torna uma discussão teórica. A conversa então passa para a relação entre dor e cérebro, com alguns participantes destacando que invocar a palavra “cérebro” traz consigo um conjunto de inferências e teorias do passado. Eles exploram a ideia de que o cérebro estar ligado à dor não é algo que eles observam diretamente no momento presente. Em geral, eles lidam com o desafio de lidar com fatos sem se envolver em teorias e conhecimento passado.
00:10 Nesta seção do vídeo, Krishnamurti aborda a natureza dos fatos e do conhecimento. Ele enfatiza que tudo o que temos verdadeiramente são os fatos presentes, como a dor e o desejo de nos libertarmos da dor. Ele reconhece que o uso de termos científicos como “cérebro” pode nos conectar a suposições e teorias, mas também reconhece a importância da ciência na exploração da relação entre dor e conhecimento. Krishnamurti define conhecimento como a acumulação de experiências armazenadas como memória no cérebro, o que dá origem ao pensamento. A conversa continua a aprofundar o papel do conhecimento científico no enfrentamento da dor e se ele pode contribuir para encontrar uma solução.
00:15 Nesta seção, Krishnamurti discute a relação entre conhecimento e ação. Ele afirma que o conhecimento está armazenado no cérebro e que funcionamos com base nesse conhecimento acumulado. No entanto, ele questiona se a ação realmente nasce do conhecimento ou se há outro tipo de ação que não está limitada pelo passado ou futuro. Os cientistas presentes na discussão expressam sua incerteza e Krishnamurti sugere que eles explorem mais a natureza da ação.
00:20 Nesta seção, os participantes discutem se há uma ação que não seja limitada e que não leve ao conflito. A conversa começa com a pergunta se a ação nascida do conhecimento está sempre limitada. Um participante questiona se pegar um copo e beber água é limitado e leva ao conflito. Outro participante esclarece que é limitado no sentido de que diferentes indivíduos têm abordagens diferentes devido ao conhecimento acumulado, mas isso não necessariamente leva ao conflito. Krishnamurti destaca que ações motivadas pelo egocentrismo, nacionalismo e outras perspectivas limitadas são a causa do conflito. Eles concordam que ações psicológicas e até mesmo ações físicas podem ser limitadas e levar ao conflito quando baseadas no eu. A discussão aborda a possibilidade de uma ação limitada sem referência ao eu, mas Krishnamurti argumenta que qualquer ação nascida da limitação inevitavelmente resultará em conflito. Além disso, ele explica que se um cientista está apenas preocupado com sua carreira e pesquisa, isso é um assunto limitado que desconsidera o mundo externo e pode contribuir para o conflito.
00:25 Nesta seção, Krishnamurti e os participantes do seminário discutem a relação entre conhecimento, ação e conflito. Eles concordam que toda ação nascida do conhecimento limitado é em si limitada e gera divisão, o que acaba levando ao conflito. Eles exploram a ideia de que não é a divisão em si que é conflituosa, mas sim a adição de um ponto de referência sólido ou “eu”. Eles usam o exemplo do ecossistema para demonstrar como ações limitadas ainda podem funcionar harmoniosamente dentro de um sistema maior. No entanto, eles também reconhecem que os seres humanos adicionam um elemento extra de egocentrismo ao seu conhecimento, o que agrava ainda mais o conflito. A conversa termina com o reconhecimento de que a divisão combinada com a sensação de estar certo é o que tem causado conflitos no mundo.
00:30 Nesta seção, a conversa gira em torno da distinção entre conhecimento e egocentrismo. Os participantes discutem as limitações do conhecimento e como ele leva à divisão e ao conflito entre os seres humanos. Krishnamurti sugere a necessidade de uma ação que vá além dessas limitações para resolver os problemas que a humanidade enfrenta, enfatizando a importância da comunicação e da renúncia a identidades divisórias. Os participantes consideram duas possibilidades: encontrar uma ação que não seja limitada pelo conhecimento ou aprender a agir mesmo que nascida de conhecimento limitado, mas não centrada na defesa de um ponto de vista específico.
00:35 Nesta seção do vídeo, há uma discussão entre os cientistas sobre a possibilidade de uma ação que não seja limitada pelo conhecimento. Enquanto alguns argumentam que toda percepção e ação são governadas pelo que já sabemos, outros questionam se há uma maneira de ter uma ação ilimitada. A ideia de que as crianças têm uma visão mais aberta e sem restrições do mundo também é mencionada. Em última análise, a conversa aborda a crença de muitos de que há algo superior dentro deles que transcende a existência comum.
00:40 Nesta seção do vídeo, a discussão gira em torno da possibilidade de uma ação que não nasça da limitação. É mencionado um experimento com crianças de três meses, onde seu foco em uma imagem na parede fica claro quando elas sugam um seio de certa maneira. No entanto, surge alguma discordância em relação à percepção e às limitações das crianças. Os participantes então voltam sua atenção para a questão de se a percepção pode existir sem conhecimento. Eles exploram a ideia de ação e percepção ilimitadas, reconhecendo as limitações do quadro científico, mas enfatizando a importância de observar a própria mente. O objetivo é investigar se há uma ação que não seja limitada e não esteja conectada ao conhecimento.
00:45 Nesta seção do vídeo, Krishnamurti explora o conceito de ação sem limitação. Ele destaca que o eu, que é uma coleção de memórias e conhecimento, sempre opera dentro de limitações e leva ao conflito. Krishnamurti levanta a questão se o eu pode chegar ao fim e enfatiza a importância de não se tornar e de abandonar a atividade centrada no ego. Ele destaca como o eu pode enganar e se esconder por trás de diversos aspectos da vida, mas que a verdadeira ação sem limitação só pode surgir quando o eu chega ao fim.
00:50 Nesta seção, Krishnamurti discute o conceito de eu e conhecimento. Ele afirma que o eu, que é uma coleção de memórias e tempo, pode chegar ao fim completamente, mas ainda é possível viver neste mundo. No entanto, ele reconhece que certas ações no mundo, como dirigir um carro ou escrever uma carta, requerem o uso de conhecimento. Krishnamurti argumenta que se o eu não está presente, então a ação não é centrada no ego. Ele enfatiza que a inteligência, que não nasce do conhecimento, pode usar o conhecimento em um contexto específico, mas não tem lugar psicologicamente. Ele postula que a inteligência é diferente do conhecimento e precisa ser explorada mais a fundo.
00:55 Nesta seção, a conversa gira em torno da natureza da inteligência. Eles discutem dois tipos de inteligência: uma que nasce do pensamento limitado e condicionado, e outra que parece vir de algum lugar além do pensamento. Eles destacam que a inteligência nascida do pensamento é limitada e pode levar à crueldade ou bondade dependendo das circunstâncias. No entanto, argumentam que existe uma inteligência que não nasce do pensamento. Eles enfatizam a necessidade de investigar essa inteligência observando sem pensamento e mantendo uma percepção que não se baseia no pensamento. Embora alguns participantes expressem ceticismo, o palestrante sugere que é de fato possível perceber sem a interferência do pensamento, dando o exemplo de ver uma árvore sem a intrusão de pensamentos.
01:00 Nesta seção, os participantes discutem a possibilidade de percepção sem pensamento e o papel do conhecimento na percepção. Eles questionam se é possível ter uma percepção pura, livre da influência do pensamento e da rede associada de palavras. Enquanto alguns argumentam que toda percepção é baseada no conhecimento, outros sugerem a existência de uma inteligência que opera independentemente do pensamento. Krishnamurti afirma que existe essa inteligência e convida a uma exploração mais aprofundada de sua natureza. A discussão então se volta para o tema do amor e sua relação com o desejo, o prazer e a sensação. Krishnamurti enfatiza que o amor não está limitado ou condicionado por esses fatores, e sua investigação é relevante para a indagação geral.
01:05 Nesta seção, J. Krishnamurti discute a natureza do amor e sua conexão com a inteligência. Ele afirma que a inteligência, que não nasce do pensamento limitado, é a essência do amor. Ele questiona se o amor é desejo, ambição ou dependente do prazer, e propõe que o amor é algo além do cérebro. O amor, segundo Krishnamurti, não é o oposto do ódio e não pode coexistir com o apego. Ele enfatiza a importância de descondicionar a mente humana e prosseguir com uma compreensão mais profunda do amor e da inteligência. A seção conclui com um cientista apresentando uma pergunta sobre um bebê de três meses e um experimento, ao qual Krishnamurti responde.
01:10 Nesta seção, a conversa gira em torno do tema do desejo e seu significado em nossas vidas. Eles discutem como o desejo é central para o cérebro e sua relação com a verdade e a investigação. Eles enfatizam a importância de observar as próprias experiências e questionar o lugar e o movimento do desejo. A conversa aborda a ideia de tornar-se psicológico e a necessidade de romper com isso para compreender a realidade do eu. Eles destacam a necessidade de acabar com a medição e a comparação para compreender verdadeiramente a natureza do desejo.
01:15 Nesta seção, Krishnamurti explora a ideia de se há um fim para o conhecimento. Enquanto alguns participantes sugerem que há um fim para o conhecimento, Krishnamurti aponta que funcionar exclusivamente dentro do domínio do conhecimento limita nossa compreensão. Em seguida, ele levanta a questão de se o cérebro pode cessar a constante tagarelice mental e estar vazio, agindo apenas quando necessário. Krishnamurti sugere que há um fim para o conhecimento, mas é um assunto separado do conceito de vazio.